segunda-feira, janeiro 12

Sem fim à vista



Existem acontecimentos que volvidas declarações imensas, actos ou sossegos cúmplices, imagens ou vídeos em conjunto com o habitual passar do tempo, fica a sensação crua e dura que a situação do médio oriente nunca terá fim à vista. As forças de um lado são desmedidas, criam opressão, situações de extrema fome, sede, discernimento, minguando a liberdade de raciocínio e de movimentos. Do outro lado, a luta não ingénua de um povo que tem a sua cota de culpa nos confrontos por quebra acordos, cessar-fogos ou por adoptar a facílima via do ataque furtivo em resposta ou início de um novo ciclo de hostilidades.
É certo que dificilmente esta disputa territorial, de recursos naturais, de génese religiosa entre outras, será resolvida por um toque de um midas. É verdade que esse mesmo midas, quaisquer que eles sejam, possa contribuir para desarmar os dois lados e talvez assim já não se comentam crimes principalmente do lado israelita que, de todas as nações, seria aquela, a única, que teria todas razões e mais alguma para desde o dia um, não deste ciclo de violência mas desde o início da disputa, não ter assumido tal atitude. O tempo passa tal como as pessoas responsáveis, os inocentes que parecem e avolumar a lista dos que morrem numa disputa… estúpida.

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