sexta-feira, janeiro 16

O Professor morreu



Classe vergonhosa, asquerosa, bafienta e pestilenta, não menos matreira, ardilosa, interesseira e corrupta. Rasteira e imunda como ratos de esgoto que apenas desejam ter a penumbra a preencher a mísera existência, que é parasita de ribeiras fétidas de nepotismos, atidas aos sórdidos e ocos superiores, sem carácter, sem chama, sem vida, desprovidos de capacidade de reacção às vagas e regurgitamento de uma manada eleita de gado grosso chifrudo.
Infelizes e moribundas putas políticas.
Do plebiscito da turba mansa, estupidificada, preguiçosa e mal formada encontra-se a malcheirosa e pungente necessidade de vendetta no seio material dos distintos idênticos, num género ensaístico selvagem e bestial de reivindicar equidades assentes em circunstâncias imerecidas e antagónicas.
Fracassadas e bravias massas.
A indignação e a vergonha são vestes que trajei sem senso ou noção, envolto numa poeira colorida que me deturpou o cenário mas não deteriorou a reflexão em razão. Consubstancio-me sem entusiasmo ou apegos.
Meteis nojo! Estimo bem que se afoguem na podridão da vossa existência!

Pedro Miguel Santos

2 comentários:

jorgefm disse...

Estou a ver que isso está a correr bem. Calma que a guerra ainda não acabou. Apesar do nojo provocar cada vez mais vómitos.
Abraço e ânimo, que esta gente não merece tal consideração.

sunraiser disse...

Companheiro, terão que ser demasiados para ocultar o Professor. Fazer amanhã aquilo que sempre fizeste e para o qual foste educado será sempre o seguro de ter pelo menos um Professor. De certo que existirão outros incógnitos e observadores da miséria alheia... Os livros escrevem que antes do 24/04/75 era assim... apenas passaram 33 anos e a diversidade genética e intelectual ainda não teve tempo de actuar.