quarta-feira, setembro 17

O mundo ocidental em múltipla falência



A principal notícia que salta dos noticiários, fóruns e demais programas informativos prende-se com as questões económicas, e tudo porquê? Inicialmente, porque fomos e somos governados por bananas durante imenso tempo. Gostei hoje de ver a primeira dama dar a cara por uma acção de promoção de um novo sistema de contribuição para associações sem fundo lucrativo de apoio a crianças, pobres, etc.. Dá gosto ver o exemplo, deu até para medir - 10 euros. Sim senhor... Eu, se estivesse no lugar da nossa primeira dama, não essa que estão a pensar, ainda não saiu do armário, mas sim a esposa do PR tinha mais pinta se chegasse e casa, ou ao palácio, e dissesse assim: "Oh Aníbal, liga lá para o teu contabilista e diz-lhe para, a partir de hoje, enviar uma das tuas reformas para cada uma das instituições que eu fui apoiar." Isso sim era um exemplo mas, ao invés, o convite é feito aqueles que, ainda hoje, não entendem bem como é que as preocupações do maior representante da República se centram não nos assuntos diários (fracas condições económicas, assaltos, injúrias e desrespeito pelos principais actores do Estado como são juízes, professores etc...)
Mas nem todos os problemas internos se medem por incompetentes políticos portugueses. Graças ao "desleixo" da banca e demais actores económicos americanos, meio mundo passou de estar a "gozar a praia" para se ver a braços com um "tsunami" financeiro com contornos sombrios e difíceis de contabilizar. Não será possível colocar esta gente em tribunal? Não será possível fazer-lhes mal? Digo isto porque, estando nós a milhares de quilómetros destes iluminados, também nos vemos afectados nos combustíveis, nas taxas que sobem como o "balão" de Manuela Bravo sem que, e falo por mim, tenha culpa alguma. Também é interessante verificar que, tanto cá como lá, os inúteis são recompensados com rechonchudos "prémios de produtividade". Nunca vi tanto banco bater com os ossos no chão como o que se passa neste momento.
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PS1: Dá gosto verificar os abraços "para inglês ver" que os compadres do senhor Pedroso deram, a este último, no regresso ao "ground zero". Já qualquer pessoa é aceite na casa de todos nós.
PS2: As empresas de combustíveis e a autoridade da concorrência merecem... pouco menos do que algum tipo de ameaça, com concretização, física. Volto ao mesmo: a economia de mercado só funciona quando sujeita a regulação e auditorias insistentes, o que aqui não acontece. Fosse eu velhinho. E sim, gosto do Dexter...

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