sábado, setembro 27

Ideia (pouco) luminosa.


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Umas das últimas iniciativas da EDP prende-se com a oferta de lâmpadas de baixo consumo, vulgo fluorescentes, a habitações que facturem um baixo consumo energético. A medida é boa ou má? Bem... será sempre boa em virtude de a EDP estar a entregar gratuitamente as ditas lâmpadas, no entanto, se raciocinarmos durante algum tempo talvez cheguemos a demasiadas interrogações. Primeira: serão gratuitas para alguns porque elas serão, ou já foram, sorrateiramente pagas por todos? Segundo: a entrega das lâmpadas deveria previligiar facturas baixas ou famílias de reconhecidos fracos recursos? Falo nisto porque, todos sabemos que neste país existem muitas famílias que possuem segunda habitação apenas para a época de férias (e quem diz famílias diz empresas que arrendam casas por breves períodos durante o ano, os de praia). Ora bem, essas casas são habitadas por breves épocas ao longo do ano o que configurará uma situação de baixo consumo energético ao fim do ano e como tal entrarão nesta contabilidade de baixos consumos mas por uma premissa errada - a pouca utilização e não os fracos recursos financeiros. E vocês devem estar a pensar: "Hmm... eles devem ter pensado nisso e terão feito a correspondente avaliação caso a caso". Aqui eu respondo: olhe que não porque eu conheço casos em que isso não foi feito e não são assim tão poucos. Cinco lâmpadas por habitação dá uma apreciável quantia. Os senhores dos media que investiguem a colham os louros do "furo".

terça-feira, setembro 23

Dêem-lhe uma arma, por favor.



Estou a ouvir, neste preciso momento, o Reitor da Universidade de Lisboa que clama, com alguma dor na voz, pelo apoio financeiro em falta e com os cortes sistemáticos que as Universidades têm sofrido. Gostaria imenso de ainda ter na voz a capacidade de explanar as minha ideias com calma e ponderação e de transmitir ainda o sentimento de confiança sobre o assunto que me diz mais respeito, o ensino dito regular, mas sinto que já não consigo e, por isso também, vergo-me à intervenção que... agora termina. Venho de mais uma interminável reunião sobre o modo como aplicar de modo efectivo o modelo de avaliação do ensino Básico e Secundário e, de lá chego com a seguinte ideia: No futuro, as pontes irão cair, acidentes vários acontecerão, seremos mal servidos nos diferentes serviços públicos ou privados, correremos perigo quando formos actualizar o cartão das vacinas, formos ser operados, levantar dinheiro ou pedir uma tosta mista. Estamos seriamente a caminhar para o descalabro como sociedade porque é no ensino que se erguem muitos valores futuros e se o meu caro Reitor acha que bateu fundo... espero um par de anos. Diz-me quando estudaste e dir-te-ei o tamanho da tua ignorância.
Por conselho do meu advogado é preferível não atentar contra a vida de ninguém, até mesmo no que concerne às afirmações que aqui exprimo. Por isso não vou publicitar, que tenho há muito em mente, um concurso para a contratação de um serial killer internacional para atentar violentamente, sem remorsos, com requintes extensívos no tempo e na malvadez, contra a vida quer do primeiro ministro quer da ministra da educação. Não posso publicitar, como alguém me disse que seria melhor fazer, mas se os sonhos se tornassem realidade... eu era Engenheiro encartado e não via candonga e cavava daqui para longe.

Imagem . 18


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Gosto muito de faróis mas ultimamente creio que me dizem mais. Não sei se é por não ver muita "luz" nas imediações...

domingo, setembro 21

...mais do que mil palavras



Miguel Barreira resume nesta imagem uma ideia - O pior inimigo de nós próprios somos nós. Falta saber se é Paulo Bento que pensa "que raio vou eu fazer contigo" ou se o teor do instante se centra mais na ideia "como eu me enganei contigo". Coisas certas: P. Bento é disciplinador mas como os bons pescadores sabem, às vezes, é preciso dar linha ao peixe; é sabido que a rapaziada do leste europeu, particularmente os ex-jugoslavos, são pessoas de carácter complicado e aqui entra uma ideia deixada por outro treinador leonino já falecido, Big Mal - Malcolm Allisson. Quando questionado sobre o carácter de alguns dos seus pupilos, após a conquista de um campeonato, o mesmo disse que todos são diferentes e, por exemplo, António Oliveira precisava de mimos e ouvir sistematicamente que era o melhor jogador de todos, e assim Oliveira rendia e muito. Será que Vukcevic não será desses jogadores? Se fosse Ronaldo a história seria diferente? Uma coisa é certa, P. Bento é ainda um jovem treinador, que admiro, com muito a conquistar, a dar ao futebol e a aprender tal como o jovem Vukcevic mas, no entanto ambos e os dirigentes do clube, encontram-se num negócio que não se compadece com teimosias ou caprichos, sejam elas de quem forem. Resolvam isso duma vez por todas, nem que seja num ringue de boxe, mas deixem-se de mariquices.

Assimetrias socias via "bola"



Apanhei, como que por acaso, o programa do provedor da televisão e acabei por ficar por me ter deparado com imagens de um programa que me é simpático – liga dos últimos. Sou relativamente assíduo deste programa por mera questão de horários porque o considero uma lufada de ar fresco na televisão portuguesa. Dá uma imagem real do que é o país, principalmente, fora da mais povoada faixa litoral sendo que algumas pérolas se encontram por todo o lado. Serve para passar um período agradável, bem disposto, para ajudar a perceber as diferenças sociais e como ainda persiste ou subsiste o desporto amador com um sentimento de “amor à camisola” já pouco visto. Tudo bom menos a análise que estava a ser feita pelos intervenientes chamados a comentar o dito programa. Pessoas menores, considero eu, em virtude de falarem com um ar incomodado com realidades que o são, e o eram, mesmo antes delas próprias terem saído da província e se tivessem convenientemente esquecido do que por lá existe. Pessoas que pretendem que, estas personagens sejam formatadas segundos os padrões “metropolitanos”, quando a sua realidade é outra. E, no entanto, é essa mesma realidade “rasteira” e “suja” que as permite sobreviver, de um modo equilibrado em locais esquecidos, envelhecidos, desertificados, afastados de shoppings e desconfortos citadinos. São também as mesmas pessoas que preferem deitar para trás das costas tudo aquilo que as envergonha e que não está ao seu nível, qualquer que esse seja e sem que tentem perceber o porquê das coisas ou contribuam para alterar esse modo de estar. São as que visitam a Rep. Dominicana, dizem maravilhas mas não saem do resort, que trocam o substantivo velho pelo mais limpo rústico. E o que mais irrita é que lhes dão ouvidos…

O arranque do quê? para quê?


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Deu-se o arranque do ano político, como se a política fosse algo que pudesse ir de férias, principalmente na época que se vive, e novidades nenhumas. Tudo na mesma, tirando talvez as intervenções da líder social-democrata que demonstrou haver vida na líder do maior partido da oposição. Um ano político que vai ser igual aos anteriores só com a óbvia diferença das três eleições com que o calendário eleitoral nos irá presentear e da bajulação típica desses tempos. O estranho é olhar para eles todos e não ver nada. Nenhuma empatia para com quer que seja e apenas indiferença e vontades inarráveis. Em climas particularmente hostis verificamos que, dos dois partidos alternadeiros do poder, não criam novas ideias, novas maneiras de atacar e, de uma vez por todas, acabar com a mediocridade decisória. Apenas querem... poleiro. Mete pena ver que somos liderados (?) por incompetentes que apenas surgem à superfície por uma questão de retórica, retórica essa que serve os parolos do costume, que votam por votar "por que é o meu partido, sempre votei neles" e que procuram na ternura própria dos tempos que se aproximam, um afago que lhes endireite a vida. Vivemos uma época de perfeita aplicação do conceito de Darwin, the survival of the fittest, mas neste caso um Darwinismo social onde o romantismo social já não tem cabimento numa civilização a prestar as primeiras contas da economia de mercado, esse paradoxo de perpétuo crescimento da riquezas, dos bens, dos meios, da qualidade de vida sem que nenhuma nuvem se intromete-se pelo meio.
Como este é um país analfabeto e individualista, a situação irá continuar até que um novo iluminado, trajado num fato feito cá mas vendido em Itália com correspondente bandeira transalpina, surja com uma nova sacola de disparates de modo a iniciar o seu ciclo, e o dos seus amigos, ao sabor de frases como "não somos dos que desistem". Medíocres eles e os seus amestrados. E os bons? Esses fazem como todos os outros em tempos de ditadura, de dificuldades várias, ganham juízo e fazem-se a caminho de outros lugares por terra, ar ou água. A nossa insignificância e a nossa grandeza começa por aí, por aceitar o desastre que somos cá dentro sob o comando de ineptos e o excelentes que somos lá fora.
O arranque deu-se e prometo-vos que, lá para Fevereiro ou Março, vamos desejar que chumbo nos entre pela cabeça em vez da putativa conversa política do faz de conta. Sempre que desejo uma sociedade justa e honesta só me lembro da frase: quem mata uma pessoa é considerado um assassino, quem mata milhões, é visto como um conquistador.

quarta-feira, setembro 17

O mundo ocidental em múltipla falência



A principal notícia que salta dos noticiários, fóruns e demais programas informativos prende-se com as questões económicas, e tudo porquê? Inicialmente, porque fomos e somos governados por bananas durante imenso tempo. Gostei hoje de ver a primeira dama dar a cara por uma acção de promoção de um novo sistema de contribuição para associações sem fundo lucrativo de apoio a crianças, pobres, etc.. Dá gosto ver o exemplo, deu até para medir - 10 euros. Sim senhor... Eu, se estivesse no lugar da nossa primeira dama, não essa que estão a pensar, ainda não saiu do armário, mas sim a esposa do PR tinha mais pinta se chegasse e casa, ou ao palácio, e dissesse assim: "Oh Aníbal, liga lá para o teu contabilista e diz-lhe para, a partir de hoje, enviar uma das tuas reformas para cada uma das instituições que eu fui apoiar." Isso sim era um exemplo mas, ao invés, o convite é feito aqueles que, ainda hoje, não entendem bem como é que as preocupações do maior representante da República se centram não nos assuntos diários (fracas condições económicas, assaltos, injúrias e desrespeito pelos principais actores do Estado como são juízes, professores etc...)
Mas nem todos os problemas internos se medem por incompetentes políticos portugueses. Graças ao "desleixo" da banca e demais actores económicos americanos, meio mundo passou de estar a "gozar a praia" para se ver a braços com um "tsunami" financeiro com contornos sombrios e difíceis de contabilizar. Não será possível colocar esta gente em tribunal? Não será possível fazer-lhes mal? Digo isto porque, estando nós a milhares de quilómetros destes iluminados, também nos vemos afectados nos combustíveis, nas taxas que sobem como o "balão" de Manuela Bravo sem que, e falo por mim, tenha culpa alguma. Também é interessante verificar que, tanto cá como lá, os inúteis são recompensados com rechonchudos "prémios de produtividade". Nunca vi tanto banco bater com os ossos no chão como o que se passa neste momento.
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PS1: Dá gosto verificar os abraços "para inglês ver" que os compadres do senhor Pedroso deram, a este último, no regresso ao "ground zero". Já qualquer pessoa é aceite na casa de todos nós.
PS2: As empresas de combustíveis e a autoridade da concorrência merecem... pouco menos do que algum tipo de ameaça, com concretização, física. Volto ao mesmo: a economia de mercado só funciona quando sujeita a regulação e auditorias insistentes, o que aqui não acontece. Fosse eu velhinho. E sim, gosto do Dexter...

segunda-feira, setembro 15

Goodbye...

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Ainda nestes últimos dias fazia referência a dois grupos que têm bastante potencial e um dos meus sonhos vai por água abaixo no dia de hoje. Já tinha falado disto há algum tempo atrás e hoje volta a acontecer. O teclista dos Pink Floyd, Richard Wright morreu e com ela vai a esperança de os ver ao vivo rasgando o silêncio com as músicas que fazem com a vizinhança me deteste, certamente, e que me acompanharam, vezes sem conta e ainda o fazem, nos incontáveis quilómetros, no meu movimento harmónico de vaivém entre casa e escola, onde quer que sejam as duas. E sim, professor também desafia a lógica e mergulha no verso "...leave the kids alone". Não se me ocorre melhor que deixa a música simples, directa e honesta que todos um dia cantaremos... fairweel and thank you.

domingo, setembro 14

Riding the wave of good music

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Mostrei há poucos dias atrás uma vídeo de um grupo muito simpático (Deolinda) que acredito e, assim espero, continue com a mesma alegria, simplicidade e bom gosto. Quase num mea culpa, porque gosto de ouvir o seu som ainda, e friso bem, ainda por descobrir por quem sabe dar o "passe de mágica", venho com este artigo, repor uma inconsciente e incompreensível falha. Ouçam, sem medo, que não se estraga e quanto mais se ouve mais se entranha, se quer mais ao contrário do último dos meus queridos Metallica - esse sim vai ter uma digestão complicada, só mesmo com a ajuda dos saudosos. Ah... e procurem mais aqui.
PS: é pá façam um vídeo para "About This Way I Feel" que esta tem pano para mangas.

segunda-feira, setembro 8

O atropelo do tempo



Inicia-se o mês de Setembro, que apadrinha a entrada do Outono, e os tribunais vertem as decisões que ficaram em suspensão estival. Libertou-se Paulo Pedroso (com ou sem culpa), vê-se Fátima Felgueiras chegar, de sorriso assentado e pelo próprio pé, ao tribunal, como quem vai tomar um café. Num qualquer tribunal perto de nós, voltam os papéis à vertigem, ou talvez não, do tratamento judicial.
Num deles, lá para os lados de Sintra, prometem-se dois dias completos de leitura de uma sentença num caso de adulteração de bebidas alcoólicas com mais páginas que uma fornada nocturna de bolos mil-folhas. Perco-me neste tempo judiciário, aparentemente, bem empregue. Pensemos: sabe-se, por prática ou tradição, que após cada sentença os nossos códigos (Penal, Administrativo, Civil…), patrocinam e quase que aconselham, os advogados, pela mão dos seus patrocinados, a interporem recurso sob recurso no sentido de insensibilizar e torpecer a Justiça. Na génese do acto de recorrer, os causídicos enfrentam a dura lex, isto é, a dura e cruel realidade de ler as várias letras de lei no sentido de acolher, no seu imaginário criativo (a advocacia é a matemática das letras…”anything” is possible) a forma de derrotar o “oponente da justa”. Pois bem, se a leitura é uma condição sine qua non para que um recurso digno se estabeleça, por que raio necessitam os tribunais, advogados, testemunhas, arguidos e demais actores desta “trama”, de uma leitura, que no caso Sintrense vai levar dois dias!? Não dariam todos, mas mais importante a Economia e o País, este tempo mais bem empregue nos seus ofícios?
Parece-me que a Justiça não devia medir-se em unidades físicas como as do tempo ou do comprimento.

sexta-feira, setembro 5

Uma coisa genuína



Sou mais dado aos estrangeirísmos musicais e aos sons pesados de luas passadas mas... estes vão longe, espero sinceramente. Boa onda portuguesa. Serve certamente como um bom presente e eu cá, de viva experiência, deixo o meu modesto "aconselho". Fica o chamariz...

segunda-feira, setembro 1

Fotograma criminal



Nunca, como agora em Portugal, foi tão discutida a questão da segurança, por razões óbvias, diremos a maioria, por questões de marketing, dirão os entendidos. Estes últimos afirmam que o pico de criminalidade foi alcançado em 2003, onde se verificavam, em média e por dia, cinquenta crimes violentos. Será que os meios de comunicação dão mais ênfase hoje do que ontem? Será que realmente os crimes violentos são menores mas com recursos a melhores e mais requintadas armas? Que se encontram sob a protecção de um código penal, e dos actores judiciais, mais brando? Pois… não sei, mas que os crimes acontecem, isso ninguém nega, nem mesmo São Tomé. Crime cometidos, com recurso ao uso de força excessiva, sendo que qualquer força é excessiva para a vítima, e a armas de fogo.
A actuação policial dos últimos tempos não sossega os espíritos porque todos sabem que estas situações são meros remendos ou show-off. Duas situações que sobressaem das estatísticas e todo e qualquer tratamento estatístico, é que os actores deste tipo de crimes são jovens na casa dos “vinte e qualquer coisa, trinta e tal anos” e que este tipo de acontecimentos são periódicos e andam sempre de mão dada com as crises económica que afectam o emprego e a necessidade das pessoas. Muitos praticaram esses crimes por outras razões mas quero acreditar que a maioria seja por necessidade. A economia de mercado não se coloca, com isto, em causa mas existe muito ainda a fazer para que a mesma seja justa. Já agora, não só estas vagas de crimes são graves, os crimes de colarinho branco não são feito com recurso a armas de fogo mas ferem muito mais do que os outros. O fraco investimento nas forças e nos seus recursos também é visível. Aliás, este tipo de raciocínio avarento eleitoralista, de que a máquina do estado é pesada, que carece de cortes, que agrada aos eleitores menos avisados, mas origina este tipo de situações. Há quinze, vinte anos não se viam o número de empresas públicas que encontramos hoje, verdadeiros sorvedouros de dinheiro, e ninguém olha ou tem intenção em fazer cortes. Veja-se o exemplo da edilidade alfacinha que necessitou de passar o ponto de não retorno para tomar algumas medidas nesses verdadeiros sugadouros dos recursos públicos. Experimentem começar por aí, até lá, o melhor é a prevenção.

"N" cabeças, nenhuma sentença



Entra Setembro, de mansinho para alguns, como uma maça para a maioria, e tudo volta à espiral costumeira sendo que, após uma época estival algo americanizada em casos de polícia, o debate diário promete ser acesso até porque eleições se aproximam. Interessante é o facto de que por esta altura eu já não saber quem é o líder do PSD. Reconheço que por vezes surgiram pessoas cobertas por um fundo laranja que comentavam alguns episódios e que no final pediam a cabeça de alguém, do governo pois claro. Mas tirando isso… o PSD, que procurava e carecia nas últimas eleições um líder forte com discurso estimulante e com uma ideia de futuro parece, por outro lado, estar reduzido a uma Hidra de Lerna, bicho mitológico grego com inúmeras cabeças de serpente (até 10 cabeças). Percebem-se muitas cabeças mas nenhuma que responda às aspirações da sociedade e que dê efectivamente uma ideia de confiança. Manuela Ferreira Leite parecia, na teoria, personificar essa pessoa mas afinal, seja por particularidades de personalidade, seja por “rabos presos” que não convém relembrar, desvendar, prefere abster-se de aparecer e discutir, comentar a situação. Fico com a ideia de que essa será a marca que um hipotético governo laranja daria também ao Governar: a marca dos silêncios incomodativos. Uma vantagem, parece-me, para quem está. Como nota de rodapé: foi Hércules que matou a Hidra, mas Socrates também é nome grego...