quarta-feira, setembro 19

de ouro negro a futuro negro


O que mais irrita dos EUA? Desde há umas décadas atrás que fazem das suas crises as crises de toda a gente. O camponês Italiano, os pescadores da Noruega, o camionista Português e muita outra gente não entende por que razão "às duas por três" o seu negócio vê reduzidas as suas margens porque pura e simplesmente algum cow"boi" decidiu mandar tropas para a outra ponta do mundo. Desde meado dos anos 50, 60 do século passado que em Washington se decidem os Presidentes de países fracos de fortes recursos sendo que tudo começou na América Latina e os casos são bem conhecidos.
O pior verifica-se sempre que os cow"bois" se decidem a saltar o "charco" com o intuito de martirizar países do médio oriente repletos de petróleo para que, de um modo ou de outro, consigam deitar as mãos a esse bem precioso. E o que mais revolta é que a sua necessidade provém de um consumo desmesurado de combustíveis fosseis. Carros que mais parecem banheiras que gastam 25 litros aos 100km/h, casas de madeira que necessitam de perpétuo aquecimento e um sem número de traquitanas que não dispensam de vastos consumos de energia enquanto que do lado de cá andamos sempre preocupados com o nosso consumo.
Que terá que se passar para que aquela gente muito egoísta, mal formada e convencida mude de atitudes? Deixe de invadir outros países? A meu ver cada país é soberano e se não o é, como nós um dia o não fomos, devia ele próprio lutar por isso porque até essa luta, quando ganha, forma as bases de uma sociedade mais justa. Que eu me lembre eles viam, antes de 74, este povo a sofrer com algumas malvadezas suficientes para merecer uma mãozinha e no entanto o que recebemos foi... macdonalds uns anos depois.
Quanta gente ainda terá que morrer em guerras de petróleo? Quantas torres terão que ruir? Quanto tempo vai precisar a comunidade internacional para perceber que, tal como a um menino refilão, às vezes um estoiro bem dado atalha muitos problemas? Faz confusão a inerte posição europeia, faz confusão o seguidismo que os lideres europeus fazem desse povo mimado como foi feito pelo nosso Manso Barroso. Até em termos económicos é possível observar essa subserviência e para tal basta ver o movimento das taxas de juro da FED americana e do BEC europeu. Parecem um harmónico sendo que nós vamos sempre a reboque.
Acho que vai sendo hora de colocar a cow no estábulo e o boi no programa de novas oportinudades. Se isso não for feito virá um dia alguém o fará forçadamente em tons de vermelho.

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