terça-feira, maio 29

Portugal e os ministros com afinidades saharianas.




Já lão vão uns anos... Certo dia o então ministro das finanças, o Professor Braga de Macedo, fez a 1.ª referência cruzada entre as finanças deste país e os desertos africanos, pelo menos a 1.ª referência que minha idade permite recordar. Foi, naquele então, "oásis" a palavra que caiu na rua, fez graçola e andou a ressaltar de opinião em opinião.

Volvidos alguns anos heis que nova referência emerge de um membro do governo, desta feita como resultado de uma intervenção do Ministro e Engenheiro da respectiva Ordem, Eng. Mário Lino. A palavra da discordia desta feita foi "deserto", a qual causou imensa e compreensível consternação a ponto da JSD arranjar um camelo para colocar às portas da margem sul devidamente orientado na direcção do dito ministério.

Mas a questão coloca-se: Que afinidade existe entre os governantes e o norte africano, principalmente o deserto? Que virá a seguir.. uma relação entre as contas públicas e as parcas, translúcidas e ligeiras roupas das danças do ventre? Será que os ministros, grandes visionários nos alertam para a (real) problemática do aquecimento global? Os carros e os combustíveis irão ficar tão caros que passaremos a mover-nos com camelos?

Mas a mais inquietante é: e o camelo da JSD, de onde é? Como se chama?
Para variar com os "camelos" ninguém se interessa a não ser no dia da foto.



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